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Assembleia de Condomínio: o que fazer antes, durante e depois

  • Foto do escritor: BRCondomínio
    BRCondomínio
  • 27 de nov.
  • 5 min de leitura

A Assembleia Geral Ordinária é o momento em que o condomínio para, avaliar o que foi feito, aprovar as contas, projetar o próximo ciclo e escolher quem seguirá conduzindo a gestão. É um processo anual tão tradicional quanto indispensável e, exatamente por isso, precisa ser encarado com método. Quando o síndico improvisa, as pautas ficam confusas, há questionamentos jurídicos, desgaste emocional e uma reunião interminável.


A seguir, você encontra um passo a passo detalhado do que precisa acontecer antes, durante e depois da AGO (Assembleia Geral Ordinária), explicado de forma direta para síndicos que têm pressa, mas não abrem mão da precisão.


1. Antes da AGO: a preparação que determina todo o resultado

A primeira etapa é organizar a parte financeira. O síndico precisa revisar os contratos de manutenção e serviços, checar reajustes, datas de vencimento e ver se vale negociar algum valor antes de montar o orçamento. Isso evita surpresas e deixa a previsão mais precisa. Ao mesmo tempo, a pasta de contas do ano anterior deve estar finalizada, auditada e enviada ao Conselho Fiscal com antecedência para que o parecer seja emitido sem pressa. Quando a documentação está clara, a assembleia avança com muito menos desgaste.


Com essa base pronta, chega o momento de construir a previsão orçamentária usando os gastos reais do último ano, somando inadimplência média, custos essenciais e manutenções que não podem ser adiadas. Também é fundamental incluir no planejamento as obrigações fixas do próximo ciclo, como a renovação do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), a limpeza da caixa d’água e a recarga de extintores. Esses itens são compromissos inevitáveis e precisam estar garantidos no orçamento.


Com a parte financeira pronta, o próximo passo é cuidar da parte jurídica. O edital precisa ser claro e direto, com todas as pautas obrigatórias bem explicadas e sem termos vagos. Um edital bem feito evita problemas e garante que todos entendam o que será votado. Se a assembleia for virtual ou híbrida, as instruções de acesso devem ser simples e fáceis de seguir, de acordo com o que a lei pede. A convocação também deve respeitar exatamente os prazos da convenção e ser enviada por mais de um meio, para garantir que todos recebam a informação.


Por fim, entra a etapa operacional. O síndico deve preparar a lista de presença, verificar inadimplentes atualizados, revisar procurações e organizar os materiais que serão usados no dia. Se houver participação online, é necessário testar plataformas, microfones, câmeras e a estabilidade da internet. Quanto menos improviso houver nessa fase, mais tranquila será a condução da assembleia.


Se o síndico estiver concorrendo à reeleição, deve preparar também sua apresentação de resultados e manter à mão todas as documentações em caso de questionamentos.



Grupo de moradores conversando com um gestor na área comum do condomínio, próximos ao playground, em clima amistoso. Uma mulher segura um cachorro enquanto todos escutam atentamente.
Condomínio forte nasce do diálogo. Quando moradores se sentem ouvidos, a gestão flui, os projetos andam e a convivência melhora. É assim que um ambiente pensado para todos realmente funciona.

2. Como o BRCondomínio simplifica essa preparação

Para que o síndico não se perca na papelada e ganhe agilidade no pré-assembleia, o BRCondomínio ajuda concentrando informações e automatizando etapas que consomem tempo. Em uma única área o gestor pode acessar documentos digitalizados, conferir históricos financeiros, emitir relatórios atualizados de inadimplentes e organizar as pautas com base em registros formais do Livro de Ocorrências Digital. O sistema também facilita o envio da convocação e centraliza a gestão. Esse apoio reduz ruídos, agiliza consultas e diminui o risco de falhas operacionais no dia da AGO.


3. Durante a Assembleia: a condução segura, firme e objetiva

O primeiro passo é abrir a lista de presença e garantir que apenas condôminos adimplentes assinem e votem. Se houver procurações, elas devem ser validadas no início, evitando contestações posteriores.


Com a mesa formalizada, inicia-se a apresentação das contas do ano anterior. O síndico deve expor os números de forma clara, destacando pontos críticos, variações de contrato e gastos extraordinários. Quando há parecer do Conselho Fiscal, ele deve ser lido ou projetado, dando transparência ao processo. Quanto mais objetiva for essa etapa, menor a chance de discussões paralelas.


Em seguida, é analisada a previsão orçamentária. O síndico deve explicar a lógica por trás dos cálculos, apresentar cenários, justificar reajustes e reforçar as manutenções obrigatórias do próximo ciclo. É importante manter o foco e evitar que o debate se transforme em renegociação de contratos, já que isso deve ocorrer antes da AGO.


Se for ano eleitoral, inicia-se então a votação para síndico, subsíndico e membros do conselho. Essa fase precisa ser conduzida com serenidade, principalmente quando o ambiente é polarizado. O síndico pode optar por votação aberta ou secreta, conforme a convenção. Em assembleias híbridas, é fundamental sincronizar votos presenciais e online para que todos sejam contabilizados de forma uniforme.


Ao final das votações, deve-se revisar cada decisão tomada, confirmar quóruns e registrar as deliberações com clareza no encerramento da ata. Uma boa leitura final evita retrabalhos e correções posteriores.


4. Depois da AGO: o pós-assembleia que garante validade e continuidade

O pós-assembleia é uma etapa crucial para transformar decisões em ações e proteger o condomínio juridicamente. A primeira responsabilidade é a elaboração da ata. O documento deve ser redigido com exatidão, descrevendo cada decisão, cada quórum e cada aprovação. Não é um relatório narrativo, e sim um registro formal. Uma ata confusa pode invalidar deliberações ou abrir espaço para contestações judiciais. Depois de redigida, a ata deve ser assinada pela mesa e guardada em local seguro. Em condomínios digitais, o armazenamento em nuvem facilita acesso e preservação.


Com a ata finalizada, inicia-se a etapa de execução. Tudo o que foi aprovado precisa se transformar em atividades concretas. Se houver mudança de síndico, inicia-se o processo de transição. Se os contratos foram renovados, reajustes precisam ser aplicados. Se o orçamento for aprovado, ele passa a guiar a administração no novo ciclo. Esse é o momento em que o síndico traduz o que foi decidido em rotinas diárias.


Em assembleias virtuais ou híbridas, pode ser necessário disponibilizar gravações ou relatórios complementares, seguindo o que foi definido pelos condôminos. Também é recomendável disponibilizar um resumo das decisões principais para facilitar a compreensão dos moradores que não compareceram.


O síndico deve aproveitar esse momento pós-assembleia para revisar seu planejamento do ano. A aprovação da previsão orçamentária fornece a base financeira que sustentará todas as ações seguintes. Quanto mais disciplinada for essa etapa, maior a previsibilidade da gestão.


Moradores saem de uma sala após uma reunião condominial, enquanto duas pessoas em primeiro plano conversam e sorriem. A cena transmite colaboração e bom relacionamento entre os participantes.
Encerrada a reunião, o que fica é a sensação de comunidade. Transparência, proximidade e boa governança constroem um condomínio mais leve dentro e fora da sala.

5. Como o BRCondomínio apoia o pós-assembleia

Depois da AGO, o síndico precisa transformar decisões em ações rápidas. O BRCondomínio ajuda porque organiza tudo no mesmo lugar. A ata e os documentos aprovados ficam guardados em Documentos, e os registros de Votação permitem confirmar quórum e decisões sempre que for necessário.

As comunicações que precisam ser enviadas aos moradores podem ser feitas pelos Comunicados, sem depender de grupos paralelos. Os Relatórios mostram o andamento das tarefas e ajudam o síndico a acompanhar o que foi concluído e o que ainda está pendente.


Se a assembleia tratou de acessos, mudanças de controle ou ajustes de portaria, tudo pode ser monitorado na aba de Controle de Acesso. Já contratos renovados, orçamentos aprovados e materiais importantes ficam organizados em Contrato, e fotos de obras ou vistorias podem ser guardadas em Fotos do Empreendimento.


No fim, o pós-assembleia deixa de ser um amontoado de informações soltas. O BRCondomínio centraliza, registra e simplifica, para que o síndico execute o que foi decidido com menos esforço e muito mais segurança.


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A AGO é o momento em que o condomínio reafirma sua identidade, ajusta rotas e planeja o futuro. Síndicos que tratam esse processo como um ritual estratégico, e não como um fardo administrativo, colhem reuniões mais produtivas, decisões mais maduras e moradores mais conscientes. E quando a tecnologia ajuda a organizar documentos, centralizar históricos e acelerar processos, o síndico ganha algo precioso: tempo.



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