Com o aumento no custo dos combustíveis fósseis e a batalha contra o aquecimento global, os veículos elétricos viraram tendência. Sabendo disso, o seu condomínio está preparado para receber carros elétricos nas garagens? Em março do ano passado, novos prédios construídos na cidade de São Paulo tiveram que dispor de um sistema de recarga para determinados carros. A exigência foi válida para projetos de prédios comerciais e residenciais registrados na prefeitura a partir daquele mês.
A lei determinou que a medição do consumo de energia elétrica, utilizada para cada carro, deveria ser individualizada. Já a cobrança pelo uso não foi detalhada na legislação, mas poderia ocorrer na hora ou vir no boleto do condomínio. A nova lei veio com o intuito de promover mudanças em mais de 1 mil projetos de novos prédios, voltados para as classes A e AB e construídos nos próximos cinco anos na cidade.
Apesar do investimento em um carro elétrico ainda pesar no bolso do brasileiro, levando em consideração que o veículo mais barato nessa modalidade custa cerca de 150 mil reais, é possível enxergar um crescimento na procura por esses carros. Por ser algo relativamente novo ao nosso mercado, é necessário pensar e arquitetar como adquiri-lo sem trazer prejuízos.
O primeiro ponto é verificar a estrutura do prédio...
O primeiro ponto
É verificar a estrutura do prédio, pois dependendo do número de moradores que possuem carros elétricos, é necessário fornecer mais de uma tomada carregadora de carros. Além disso, o síndico responsável deve prestar atenção na carga elétrica fornecida para esse tipo de carregamento, pois ela pode eventualmente sobrecarregar a energia elétrica disponível para o prédio, gerando queda de energia e dependendo de como for a instalação, até incêndios.
O segundo ponto
É que os critérios técnicos são extremamente importantes, como a implantação de transformadores e entradas de tomada. É necessário identificar a capacidade do condomínio em receber mais carga, se mais de 90% da energia já estiver comprometida, cria-se um alerta. É preciso se atentar, ao controle de acesso, rateio de energia, quantidade máxima permitida de volts por tomada, entre outros. Verifique com o síndico do seu prédio se o condomínio no mínimo está preparado e amparado para esse tipo de instalação.
O último ponto
O último ponto, mas, não menos importante a ser feito, é a homologação da vaga. Esse tópico diz respeito ao quantitativo que terá que ser investido pelo morador. Aqui, entra na ponta da caneta toda a infraestrutura necessária para o carregamento do veículo a ser utilizado individualmente. Nessa fase, é importante discutir qual tipo de veículo será utilizado, qual demanda é necessária e quanto de energia pode ser disponibilizado para ele, em específico, e até mesmo para cada morador que assim desejar obter esse tipo de veículo.
Dica da BR Condomínio:
Quando os carregadores estiverem instalados, o agendamento deles poderá ser feito de forma prática e fluida através da nossa ferramenta de agendamento de recursos. Com poucos toques, o morador poderá agendar o carregamento de seu carro, sem burocracia e dores de cabeça. É mais tecnologia que soluciona, favorece e facilita o dia a dia de quem é morador e até mesmo síndico de determinado condomínio.
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